A concepção de guerrilha de comunicação faz parte de um processo onde se questionam as relações sociais de domínio. Para trabalhar com ela é preciso explorar as relações entre poder, linguagem, subversão, arte, técnica e política. Partindo dessa ideia, a oficina busca apresentar teoria e prática de táticas de comunicação de guerrilha, dos nomes fake à produção de notícias falsas, passando pelo culture jamming (propagandas anti-consumo com símbolos do capitalismo), cut-up, happenings, grafites, teatro invísvel e outras práticas de artivismo. Traz exemplos históricos do cruzamento entre arte e política, como os utilizados pelos situacionistas, Provos, neoístas, zapatistas, Critical Art Ensemble, The Yes Men, Banksy e movimentos ligados ao meio ambiente, entre tantos outros que vão surgindo contemporaneamente.
A oficina é resultado de uma parceria com o BaixaCultura. Com duração média de 4 horas, é indicada para grupos de 8 a 14 pessoas. Como parte da metodologia, uma ação realizável é rascunhada ao final – e provocada para que seja executada.